05/08/2021  

Em um ano em que o plantio foi o mais tardio da história, três ondas sucessivas de frio -– a primeira em 29 de junho, a segunda em 20 de julho e a última nos dias 29 e 30 – resultaram em geadas severas no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, foram fatores que fizeram com que um novo corte de 4,4 milhões de toneladas, reduzindo a estimativa de produção feita pela Agroconsult  de 65,3 milhões para 60,9 milhões de toneladas— uma quebra de 20,6% sobre a safra anterior, quando foram produzidas 76,7 milhões de toneladas.

 

A projeção para a produção de milho segunda safra, divulgada em janeiro, no início do Rally, era de 83,9 milhões de toneladas. Os bons preços no mercado doméstico estimularam tanto o crescimento de área de 9,3% sobre a safra 19/20, chegando a 14,7 milhões de hectares, quanto a disposição dos produtores em aumentar os investimentos em tecnologia nas lavouras. A estiagem de abril e maio e a sucessão de geadas causou perdas de mais de 23 milhões de toneladas.

 

De acordo com o André Debastiani, coordenador da expedição Rally da Safra, normalmente, julho é um mês de poucos acontecimentos para a segunda safra, quando a colheita se aproxima do fim e a produtividade das lavouras está praticamente definida. Esta temporada, porém, está sendo completamente diferente. 

 

No campo, os técnicos avaliaram as condições do milho mais tardio e os danos causados pela geada. Resultado: um novo corte de 4,4 milhões de toneladas, reduzindo a estimativa de produção feita pela Agroconsult, organizadora do Rally da Safra, de 65,3 milhões para 60,9 milhões de toneladas— uma quebra de 20,6% sobre a safra anterior, quando foram produzidas 76,7 milhões de toneladas. “Normalmente, julho é um mês de poucos acontecimentos para a segunda safra, quando a colheita se aproxima do fim e a produtividade das lavouras está praticamente definida. Esta temporada, porém, está sendo completamente diferente”, diz André Debastiani, coordenador da expedição.

 
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